sábado, 27 de setembro de 2014

“Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.”(Salmos 24:3-4). Na Bíblia Sagrada, os montes simbolizam o elevado lugar da comunhão com Deus. Mas eles também representam estabilidade, segurança. “Aqueles que confiam em Deus, Nosso SENHOR, são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas continua sempre firme”(Salmo 125-1). Mesmo diante de um texto tão forte como esse do monte de “Sião”, não é que a fé do homem muitas vezes é vacilante. Porque será? Será que podemos avaliar a nossa segurança conforme o grau de nossa fé? Em meio a tantas incertezas, há somente uma verdade: Devemos ter a nossa segurança fundamentada em Deus. Ele é a garantia de nossa salvação eterna. Já que a Bíblia assegura a eterna posição dos que confiam em Deus, podemos desfrutá-la, então, com plena certeza e segurança. Assim também podemos permanecer sobre os montes da comunhão escutando a voz do SENHOR e intercedendo a favor dos que crêem, ou até mesmo, a favor dos que ainda vivem sem essa bendita esperança. Foi em tal condição que Abraão, lá em Maure, sobre o monte de “Hebrom” (Gênesis 18:22-33), se viu advertido acerca do juízo que alcançaria as cidades das planícies e pôde implorar a misericórdia divina. A maior experiência de Moisés com Deus foi num monte. “E subiu Moisés a Deus, e o SENHOR o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre as asas de águias, e vos trouxe a mim” (Êxodo 19:3-4). Naquela situação também o SENHOR limitou a presença de pessoas no monte, pois não os consideravam dignos de estarem com Ele, nem mesmo os sacerdotes foram liberados para subir ao monte Deus requisitou deles a santificação, “E descendo o SENHOR sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o SENHOR a Moisés ao cume do monte, e Moisés subiu. E disse o SENHOR a Moisés: Desce, adverte ao povo que não traspasse o termo para ver o SENHOR para que muitos não pereçam. E também os sacerdotes, que se chegam ao SENHOR, se hão de santificar, para que o SENHOR não se lance sobre eles. E disse o SENHOR a Moisés: Vai desce; depois subirás tu e Arão. Porém, os sacerdotes e o povo não devem traspassar o termo e subir ao SENHOR, para que não se lance sobre eles” (Êxodo 19:20,21,22 e 24), a Palavra de Deus nos mostra que já, na antiga aliança, para subir ao monte e estar com Deus, era primordial ter uma vida aprovada pelo SENHOR. Da mesma forma na nova aliança, só estarão aptos a subir ao monte do Senhor, aqueles que guardarem seus preceitos. Como era de costume Jesus subiu ao monte das Oliveiras, os discípulos o seguiam, naquele momento o Mestre disse-lhes: ”Orai, para que não entreis em tentação”(Lucas 22:40). Ainda no monte das Oliveiras Jesus pediu a Deus que, se possível, o livrasse dos sofrimentos que estavam por vir, pois ele já pressentia a grande decepção da traição da qual seria vítima e o grande sofrimento da crucificação, “Jesus apartou-se dos seus discípulos cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai se for de sua vontade, afasta de mim este cálice; todavia que não seja feita a minha vontade e sim a tua. Então apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão”(Lucas:22:41-44). Muitas vezes Jesus subia ao monte “para orar sozinho” (Mateus 14-23) e interceder por nós e hoje, ressuscitado e a direita do Pai, continua intercedendo, mesmo que muitos não valorizem ou não entendam o seu sacrifício vivo feito no monte de “Gólgota”(monte do Calvário), ao qual os redimidos se acercam com santo respeito, onde nosso Salvador Jesus Cristo padeceu o juízo por nós, mesmo sabendo que não mereceríamos. Lá, naquele monte “Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).

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