terça-feira, 23 de setembro de 2014

A cada dia que se passa situações difíceis tem alcançado a muitos. E como agir diante de tantos problemas, doenças, mazelas, injustiças e sofrimento? Meditando em Salmos 38 podemos ver a reação de Davi num momento de dor e desprezo. Em primeiro lugar ele é humilde para reconhecer seus erros, e não atribui a ninguém a culpa da sua dor: “O meu corpo todo está enfermo por causa das minhas maldades”. Além da dor no corpo, sentia a dor do desprezo: “por causa das minhas feridas, os meus amigos não chegam perto de mim, e até a minha família se afasta”. Davi muitas vezes foi ameaçado de morte e perseguido pelo rei Saul e mais tarde pelo próprio filho Absalão, e alguns se aproximavam fingindo ser amigo para na hora certa dar o golpe, mas Deus sempre o protegeu, e ao invés de atacar (por ser injustiçado) preferiu fugir. “Os que me querem ferir ameaçam me desgraçar e não param de fazer planos contra mim. Porém eu finjo que sou surdo e não ouço; eu me faço de mudo e não falo;” Só quem conhece e confia plenamente em Deus age assim. Davi sabia que às vezes é necessário calar diante de certas circunstâncias, em outro Salmo, ele orou ao Senhor: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141:3). Este foi o conselho do profeta Miqueias: “Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca” (Mq 7:5). E Cristo diante das acusações dos Seus inimigos, “guardou silêncio”, “nada respondeu” (Mt 26:63; Mc 15:5), vindo os governantes a se admirar sobremaneira. E sabiamente disse o rei Salomão que há “tempo de ficar calado e tempo de falar” (Ec. 3:7). Não foi o que fez também o bispo Macedo diante de tantas acusações e injustiças? O instinto humano sempre quer falar, se defender, mas assim foge da confiança em Deus, pois é Ele quem nos justifica. Mais adiante no versículo 15 Davi diz: “apesar disso, eu ponho a minha esperança em ti, ó Senhor; tu Senhor meu Deus, me responderás”. Além de por sua esperança em Deus, ele pedia ajuda e apresentava a Ele sua indignação, porque somente o Senhor podia ajudá-lo. “Pois estou quase caindo, e o meu sofrimento não acaba mais. Eu confesso as minhas maldades e os meus pecados, pois me deixam muito aflito. No entanto, os meus inimigos estão fortes e com saúde, e há muita gente que me odeia sem motivo. Aqueles que pagam o bem com o mal estão contra mim porque procuro fazer o bem”. Quantas pessoas nos odeiam, e odeiam a Universal sem nos conhecer, simplesmente por fazermos o bem, quantas vidas restauradas, quantas famílias unidas, viciados largando seus vícios, prostitutas deixando a prostituição, tanto bem à sociedade que faz economizar milhões nos cofres públicos e ainda assim muitos insistem em nos difamar, criticar e atacar. Mas a nossa esperança está no Senhor e é Ele que nos defende! Na fé, Beatriz Lima

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