terça-feira, 23 de setembro de 2014

Geralmente, aquilo que possui uma grande aceitação popular desperta interesse. Não é à toa que as listas de músicas mais ouvidas, vídeos mais assistidos ou sites mais acessados fazem sucesso há muito tempo. As pessoas partem do princípio que se todo mundo está ouvindo, assistindo ou acessando, é porque deve ser bom, necessário ou no mínimo, interessante. Porém, a realidade é decepcionante, pois, na maioria das vezes, precisamos garimpar muito para então, conseguirmos encontrar algo que seja verdadeiramente útil. Até mesmo o comércio já entendeu a forte inclinação que temos em ser influenciados pela maioria. Tanto é, que um dos principais argumentos na hora de realizar uma venda é dizer ao cliente: “Esta é a última tendência, está todo mundo usando”. Pronto, isto é o suficiente para que muitas pessoas mordam a isca e comprem o que não poderiam ou o que não era prioridade só porque não foram capazes de raciocinar se aquele produto era tão importante assim ou se havia mesmo a necessidade de adquiri-lo naquele momento. Já no campo profissional, podemos perceber muitas pessoas que já foram tão focadas e comprometidas com seus objetivos, também estão caindo naquilo que chamo de “Armadilha do Todo Mundo”. Com o passar do tempo, os excelentes vão se tornando comuns (dispensáveis) e os dedicados em desleixados, pois, convivendo e observando a preguiçosa e acomodada rotina da maioria, perdem o diferencial e passam a também tolerar baixos padrões profissionais e pessoais como os dos que estão ao seu redor. Deus criou o ser humano com a maravilhosa capacidade de raciocinar para que ele seja livre, pense por si, viva pela fé inteligente e influencie positivamente o mundo ao seu redor. Mas, se tivermos preguiça para pensar, iremos sofrer desnecessariamente, perderemos centenas de oportunidades na vida e seremos facilmente manipulados pelos sentimentos e desejos carnais, ou mesmo por alguém que agirá de má fé. Quantas jovens que estavam guardando a pureza, acabaram se entregando sexualmente ao namoradinho que insistia dizendo: “O que tem demais? Todo mundo faz!”? Quantos iniciaram no vício da maconha ou em qualquer outra droga quando aquele colega de trabalho ou escola ofereceu: “Deixa de ser bobo, todo mundo já experimentou”? Muito mais que personalidade; devemos ter integridade. Algo que em certo momento faltou a Israel, uma nação que foi privilegiada por ter o próprio Deus como seu governante, mas, que ao voltar seus olhos para o verde quintal do vizinho, já não se via como tão especial assim, mas como uma estranha entre as tantas nações pagãs em sua volta, afinal, todo mundo tinha um rei, só Israel que não. (1 Samuel 8.4-6) Por não saberem discernir o real valor das coisas, não é difícil encontrarmos jovens que nasceram em berço evangélico que acreditam não estar aproveitando a vida como deveriam, só por que não fazem o que todos os outros jovens de sua idade fazem. O que eles ainda não perceberam é que estão caindo feito patinhos na ardilosa armadilha que satanás tem usado para induzi-los a fazerem tudo o que ele deseja. O interessante é que no salmo 91 encontramos a promessa de livramento que na hora do desespero todo mundo gostaria de alcançar, mas que apenas aqueles que permanecem fiéis alcançam: “Tu não serás atingido”. É como se o próprio Deus dissesse: “pode até acontecer com o resto do mundo, mas não vai acontecer com você porque EU te protegerei.” Amigo(a), o Senhor Jesus nos chamou para resplandecermos como luzeiros, o Todo Poderoso quer fazer a diferença em nossa vida para que nos tornemos referência Dele para um mundo perdido que caminha nas trevas. Mas se quisermos progredir, devemos dar passos que nos deixe mais próximos do nosso objetivo e não contrário. Seguir a boiada, com certeza é uma das melhores receitas para o fracasso.

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