segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O evangelista Mateus registra algo muito interessante a respeito da passagem de Jesus Cristo pela região de Seu nascimento, na cidade de Nazaré: “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.” (Mateus 13.58). Apesar de reconhecerem de certa forma o poder de Jesus ali naquele lugar (Mt 13.54-55), não deram a devida honra a Jesus e nem creram verdadeiramente nele, antes, ficaram escandalizados com o ministério de Cristo, ridicularizando-o, a ponto de Jesus criticá-los: “E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa.” (Mateus 13.57) O ponto mais forte de todo esse episódio vivido por Jesus foi o fato de Ele não ter realizado muitas obras ali, segundo o evangelista, por causa da incredulidade daquelas pessoas. Isso me leva a pensar em algumas questões a respeito da fé e da ação de Deus na vida das pessoas: Deus precisa da fé das pessoas para fazer milagres? (1) Deus só realiza milagres onde existe fé? Não. O texto afirma que Jesus não fez “muitos” milagres ali. A graça comum de Deus – pela qual Ele derrama de Suas bênçãos sobre justos e injustos (Mt 5.45) – sempre será derramada sobre o homem em forma de milagres diários que Deus realiza nessa terra, independente de qualquer mérito ou ação do homem. Porém, Deus poderia ter feito muito mais milagres ali em Nazaré se encontrasse fé verdadeira na vida das pessoas. Outras cidades foram muito mais impactadas pelo poder de Jesus, pois tinham pessoas com fé verdadeira. Nesse caso, a região de Nazaré deixou de ganhar não crendo em Cristo. Teve grandes prejuízos, pois deu mais valor ao seu pecado que ao convite de Jesus Cristo. (2) Deus precisa da fé das pessoas para agir? Não. A falta de fé das pessoas não limita o poder de Deus. Ele pode realizar coisas na vida das pessoas tendo elas fé ou não. Porém, o padrão de ação de Deus visto na Bíblia, não é estimular as pessoas a verem para crer, mas crerem para ver. Ou seja, os milagres são instrumentos para direcionar e confirmar a fé que as pessoas têm em Cristo. Era muito comum Jesus dizer aos que curava: A sua fé te salvou (Mt 9.22). Ou seja, a fé já existia e foi fortalecida e confirmada. Era muito comum também Jesus não ser favorável a que fizessem publicidade de Seus feitos para que as pessoas não fossem até Ele apenas por interesse (Mt 8.4). (3) Podemos perder muitos milagres de Deus pela falta de fé? Sim. A falta de fé é mostrada nesse texto como um fator limitador da ação de Deus: “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.”. Como já explicamos, isso não significa que ela limita o poder ou o plano de Deus, e sim que limita o propósito da ação de Deus na vida das pessoas, já que Deus não faz milagres apenas por fazer, mas sempre com propósitos maiores do que os que possamos imaginar. Certamente muitas pessoas deixam de viver milagres de Deus em suas vidas por causa de sua incredulidade. A cidade de Nazaré poderia ter vivido muito mais bênçãos de Deus se fosse receptiva a Jesus Cristo. Conclusão. Precisamos reavaliar a nossa fé. Talvez, pela falta dela, estejamos deixando de viver grandes coisas de Deus em nossas vidas. O meu desejo é que Jesus diga da minha e da sua vida: “E fiz ali muitos milagres, por causa da fé deles.”
A Idolatria “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.” 1Sm 12.20,21 A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus. O FASCÍNIO DA IDOLATRIA. Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos. 1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas. 2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele. 3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos. A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA. Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza. 1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos. 2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12). 3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno. 4) O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21). DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA. 1) Ele advertia freqüentemente contra ela no Antigo Testamento. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3). 2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. (a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo. (b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18). (c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25). 3) O Novo Testamento também adverte todos os crentes contra a idolatria. (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. (b) Daí, o Novo Testamento nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

domingo, 28 de setembro de 2014

Leitura Bíblica: Jó 1.1-12 "Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida (Ap 2.20c). Jó era um homem fiel, que agradava a Deus com suas atitudes. Além disso era muito rico, porém humilde. Deus confiava no caráter de Jó. A sua integridade moral era única. Tudo ia muito bem na vida de Jó, até que a história ganha um novo rumo e sua situação se transforma drasticamente. Um dia que parecia ser semelhante aos outros transforma-se numa série de tragédias (Jó 1.13-22). O que você faria se perdesse tudo? Certamente o choro, as reclamações e a revolta seriam inevitáveis. Mas sabe o que Jó fez? Prostrou-se e adorou a Deus, apesar de tudo. Na realidade, ele não sabia o que estava acontecendo e é provável que tenha ficado confuso em meio à dor de ver o seu mundo desabando. Mas perder todos os seus bens e parte de sua família não significava que ele também tinha perdido a fé em Deus. Ele conhecia profundamente o seu Criador e sua grandeza. A angústia era tanta que Jó amaldiçoou o dia do seu nascimento (Jó 3.1), ou seja, preferia não ter vindo ao mundo para viver uma situação como aquela. Em geral, as pessoas estão dispostas a receber somente aquilo que é bom aos seus olhos, não querem que coisas más aconteçam com elas. Porém, Deus não permite que sejamos tentados além do que podemos suportar (1Co 10.13). Quando somos fracos, ele se mostra forte. Os problemas e as aflições fazem parte do plano divino para que a nossa fé e a nossa confiança em Deus cresça! Analisando todo o contexto trágico da vida de Jó, podemos concluir que ele tinha tudo para abandonar a fé e "cair fora". Aos olhos humanos todo aquele sofrimento era injusto. Contudo, ele permaneceu fiel e tinha a esperança de um final feliz (Jó 19.25). Mesmo em meio às dúvidas, ele esperou com paciência e não desistiu. E depois de um longo período de silêncio, Deus se manifestou e mudou sua vida. Jó passou a conhecer Deus ainda melhor. Além disso, o Senhor deu a Jó o dobro de seus bens e também outros filhos. - JSD Se eu me encontrasse com Deus hoje, o que ele diria a meu respeito?

sábado, 27 de setembro de 2014

Você tem certeza do lugar para onde vai após a morte? Esta pergunta pode soar estranha, mas é uma realidade presente na vida de todos nós, e que cedo ou tarde acontecerá na vida de qualquer pessoa. Geralmente, estamos preocupados com os desejos terrenos, como com quem vamos casar, quantos filhos queremos ter, o carro ou a casa que ansiamos comprar, enfim, e pouco pensamos naquilo que de fato interessa: a salvação da nossa alma. Todos os dias resolvemos uma infinidade de problemas, passamos por diversas situações e deixamos afazeres para outros dias, mas quase sempre não pensamos no destino da nossa vida após a morte. É como se, no íntimo, disséssemos que isso não vai acontecer ou, pelo menos, não logo. O problema é que, seja rico, pobre, com diploma nas mãos os ou não, cedo ou tarde, todos vão passar por isso. No entanto, o pior é o porvir. Quando a pessoa morre, na verdade, ela deixa de viver na Terra, mas continua viva e ciente de sua vida terrena. E foi o que ela escolheu em vida que indicará para onde vai depois. Lucas 16.19-31 E embora a Bíblia fale explicitamente acerca do inferno, arrebatamento e vida após a morte, muitas pessoas não acreditam na veracidade das Escrituras, o que dificulta uma aproximação dela com o Criador, o Único que pode salvar a alma da condenação eterna. Por isso é importante fazer uma análise pessoal sobre como estamos vivendo, o que andamos sentindo, pensando e agindo, porque a salvação envolve muito mais do que uma simples visita à igreja, mas tem a ver com entrega total a Deus, considerando-O como o Salvador da alma. todos terão a oportunidade de saber mais a respeito do arrebatamento, evento este que marca a segunda vinda de Jesus Cristo à Terra, quando receberá nos ares as pessoas que se entregaram de verdade a Ele. “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos seremos arrebatados juntamente com eles entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” 1Tessalonicenses s 4.16-17. Procure uma igreja universal do reino de Deus.
“Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.”(Salmos 24:3-4). Na Bíblia Sagrada, os montes simbolizam o elevado lugar da comunhão com Deus. Mas eles também representam estabilidade, segurança. “Aqueles que confiam em Deus, Nosso SENHOR, são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas continua sempre firme”(Salmo 125-1). Mesmo diante de um texto tão forte como esse do monte de “Sião”, não é que a fé do homem muitas vezes é vacilante. Porque será? Será que podemos avaliar a nossa segurança conforme o grau de nossa fé? Em meio a tantas incertezas, há somente uma verdade: Devemos ter a nossa segurança fundamentada em Deus. Ele é a garantia de nossa salvação eterna. Já que a Bíblia assegura a eterna posição dos que confiam em Deus, podemos desfrutá-la, então, com plena certeza e segurança. Assim também podemos permanecer sobre os montes da comunhão escutando a voz do SENHOR e intercedendo a favor dos que crêem, ou até mesmo, a favor dos que ainda vivem sem essa bendita esperança. Foi em tal condição que Abraão, lá em Maure, sobre o monte de “Hebrom” (Gênesis 18:22-33), se viu advertido acerca do juízo que alcançaria as cidades das planícies e pôde implorar a misericórdia divina. A maior experiência de Moisés com Deus foi num monte. “E subiu Moisés a Deus, e o SENHOR o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre as asas de águias, e vos trouxe a mim” (Êxodo 19:3-4). Naquela situação também o SENHOR limitou a presença de pessoas no monte, pois não os consideravam dignos de estarem com Ele, nem mesmo os sacerdotes foram liberados para subir ao monte Deus requisitou deles a santificação, “E descendo o SENHOR sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o SENHOR a Moisés ao cume do monte, e Moisés subiu. E disse o SENHOR a Moisés: Desce, adverte ao povo que não traspasse o termo para ver o SENHOR para que muitos não pereçam. E também os sacerdotes, que se chegam ao SENHOR, se hão de santificar, para que o SENHOR não se lance sobre eles. E disse o SENHOR a Moisés: Vai desce; depois subirás tu e Arão. Porém, os sacerdotes e o povo não devem traspassar o termo e subir ao SENHOR, para que não se lance sobre eles” (Êxodo 19:20,21,22 e 24), a Palavra de Deus nos mostra que já, na antiga aliança, para subir ao monte e estar com Deus, era primordial ter uma vida aprovada pelo SENHOR. Da mesma forma na nova aliança, só estarão aptos a subir ao monte do Senhor, aqueles que guardarem seus preceitos. Como era de costume Jesus subiu ao monte das Oliveiras, os discípulos o seguiam, naquele momento o Mestre disse-lhes: ”Orai, para que não entreis em tentação”(Lucas 22:40). Ainda no monte das Oliveiras Jesus pediu a Deus que, se possível, o livrasse dos sofrimentos que estavam por vir, pois ele já pressentia a grande decepção da traição da qual seria vítima e o grande sofrimento da crucificação, “Jesus apartou-se dos seus discípulos cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai se for de sua vontade, afasta de mim este cálice; todavia que não seja feita a minha vontade e sim a tua. Então apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão”(Lucas:22:41-44). Muitas vezes Jesus subia ao monte “para orar sozinho” (Mateus 14-23) e interceder por nós e hoje, ressuscitado e a direita do Pai, continua intercedendo, mesmo que muitos não valorizem ou não entendam o seu sacrifício vivo feito no monte de “Gólgota”(monte do Calvário), ao qual os redimidos se acercam com santo respeito, onde nosso Salvador Jesus Cristo padeceu o juízo por nós, mesmo sabendo que não mereceríamos. Lá, naquele monte “Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Sem Deus, o homem não encontra realização verdadeira, nem mesmo nessa vida mortal. Thomas Merton observou que o homem não tem paz com outros homens porque não está em paz consigo mesmo, e ele não tem paz consigo mesmo porque ele não tem paz com Deus. A busca dos prazeres só por ter prazer é um sinal de tumulto interior, uma ilusão de felicidade do epicurista. Aqueles que procuram por prazer têm descoberto várias vezes, durante o curso da história, que as diversões temporárias da vida trazem desespero mais profundo. Aquele sentimento irritante de “algo está errado” é difícil de combater. O Rei Salomão se entregou a uma busca de tudo que esse mundo tem a oferecer, e registrou seus descobrimentos no livro de Eclesiastes. Salomão descobriu que conhecimento, por si só, é fútil (Eclesiastes 1:12-18). Ele descobriu que prazer e riquezas são fúteis (2:1-11), que materialismo é uma tolice (2:12-23), e que riquezas são passageiras (capítulo 6). Salomão conclui que a vida é um presente de Deus (3:12-13) e que a única forma sábia de viver é temendo a Deus: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (12:13-14). Em outras palavras, há mais para essa vida do que a dimensão física. Jesus enfatiza isso quando diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4). Não o pão (o físico), mas a Palavra de Deus (o espiritual) é o que nos mantém vivos. Blaise Pascal disse: “É em vão, oh homens, que procurais dentro de si mesmos a cura para todas as suas misérias.” O homem só pode achar vida e realização quando Ele reconhece a existência de Deus. Sem Deus, o destino do homem é a morte. O homem sem Deus é espiritualmente morto; quando sua vida física acabar, ele tem que encarar morte espiritual – separação eterna de Deus. Na narrativa de Jesus sobre o homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31), o homem rico vive uma suntuosa vida de tranquilidade sem um pensamento de Deus, enquanto Lázaro sofre por sua vida mas conhece a Deus. É após suas mortes que os dois homens realmente compreendem a gravidade das escolhas que fizeram durante a vida. O homem rico “ergueu os olhos”, estando no tormento do inferno. Ele percebeu, já tarde, que há mais nessa vida dos que olhos podem enxergar. Enquanto isso, Lázaro é confortado no paraíso. Para ambos os homens, a duração curta da sua existência terrena não foi nada em comparação ao estado permanente de suas almas. O homem é uma criação especial. Deus tem colocado uma consciência de eternidade nos nossos corações (Eclesiastes 3:11), e esse sentido de destino eterno pode achar sua realização apenas em Deus.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

vamos relembrar o que é santidade: É uma qualidade que nos faz sermos fieis a Deus, buscando distância do pecado e proximidade com a vontade do Pai. Essa é a atitude de todo santo. É um processo, pois dia a dia devemos nos tornar mais santos e devemos estar mais moldados a vontade de Deus e menos a vontade do mundo. A santidade é fator essencial no relacionamento com Deus: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12. 14) Devido a importância e valor da santidade, ela é um “produto” que o diabo quer retirar de nossa posse. Por isso, ele é um experiente comprador da santidade das pessoas. Ele a compra e depois a destrói, pois para ele a santidade não serve para nada, serve apenas para ser comprada e depois destruída.Mas como o diabo compra a nossa santidade? Ele age bem aos moldes de um comprador comum. Primeiro ele age pesquisando para saber que tipo de oferta somos mais propensos a aceitar. Ele pensa: De que forma aquele rapaz poderia vender a sua santidade a mim? Talvez ele aceite uma pomposa oferta na área sexual; ou quem sabe uma oferta na área profissional, dinheiro, poder. E aquela moça? Talvez uma oferta irrecusável na área da vaidade seja o ideal. Esse é o primeiro passo do diabo. O segundo passo é fazer a oferta. Como qualquer comprador ele espera o momento certo. Ele busca o momento ideal para fazer ofertas que parecem irrecusáveis. A Bíblia chama esse momento da negociação de tentação. Olhe como ele negociou com Jesus: “Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.” (Mt 4. 8).As ofertas do diabo são sempre muito tentadoras. Ele não faz ofertas “bobas”, pois é experiente. Depois de fazer a oferta, confiantemente, o diabo espera uma resposta positiva, já que ele sabe do poder de suas ofertas. Esse é o último passo. É o momento em que ele abre a carteira, mostra o “dinheiro” à pessoa e aguarda que ela lhe dê o produto, no caso a santidade. Foi o que Davi fez quando se deitou com Bate-Seba, uma mulher formosa, mas casada. Ele aceitou a oferta e deu a sua santidade ao diabo: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela.” (2Sm 11. 4) Mas ao contrário do que alguns dizem as ofertas do diabo não são irrecusáveis. As aceitam apenas aqueles que querem vender sua santidade. Olhe esta atitude diante de uma dessas ofertas “irrecusáveis” do diabo: “Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” (Mt 4. 10).Fique atento às ofertas do diabo, pois ele irá fazê-las a você e a mim. Por quanto você tem vendido a sua santidade? Caso você a tenha vendido ao diabo, saiba que você pode recuperá-la. O diabo não tem posse vitalícia de nada! Peça perdão a Deus e a tome de volta! “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1. 9)
Mas será que existe alguma dica, algo que facilite nossa luta e vitória contra as tentações da carne e, consequentemente, nos ajude a vencer e agradar a Deus? É o que buscarei apresentar a você através de algumas dicas: DICA 1: ADMITA VERDADEIRAMENTE SUA FRAQUEZA Jesus declarou aos apóstolos: “A carne é fraca” (Mateus 26.41). Alguns não conseguem vencer as fraquezas da carne porque fingem que elas não existem, que elas não são fortes o suficientes para derrubá-los, até que caem derrubado por elas. Por um tempo passam a ficar mais “espertos”, mas logo ignoram novamente sua fraqueza e caem novamente. Jesus nos chamou a olharmos para a nossa realidade. Olhe para você mesmo e admita que a sua carne é fraca e que as tentações tem poder sim. DICA 2: NÃO FAÇA DA FRAQUEZA DA SUA CARNE UM DESCULPA PARA PECAR Alguns dizem que se a carne é fraca então não há como vencê-la. Essa é a forma negativa e incorreta de interpretar a orientação de Jesus. Jesus mandou constatarmos conscientemente a fraqueza da nossa carne a fim de sermos mais cuidados diante dela. Note que no texto de Mateus 26.41 Jesus não apenas diz que a carne é fraca, mas nos dá elementos que tornam a nossa vitória contra ela possível. DICA 3: A VITÓRIA CONTRA AS TENTAÇÕES É UMA PARCERIA ENTRE DEUS E VOCÊ Aqueles que acham que poderão vencer as tentações por milagre erram tanto quanto aqueles que acham que as vencerão apenas pelas suas próprias forças. Jesus disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mateus 26.41). Observe que “vigiai” pressupõe uma atitude nossa, a nossa parte. “Orai” pressupõe algo que confiamos ao poder de Deus, a parte de Deus. Isso é uma parceria que, se levada a sério, funciona perfeitamente contra as tentações. Foi a parceria vista na vida de Jesus Cristo. DICA 4: FAÇA SUA PARTE Não adianta nada orar e confiar que Deus nos ajudará se nós também não fizermos a nossa parte nessa parceria. Recebo, por exemplo, muitos emails de pessoas que estão cedendo à tentação da pornografia e não conseguem vencer. A maioria desses emails busca uma solução que seja mágica. Porém, sempre respondo questionando se a pessoa está mudando hábitos, se está fechamento brechas, se está fazendo algo que efetivamente mude o estilo de vida que leva a essa tentação. Somos seres racionais, precisamos avaliar cuidadosamente as possibilidades e porquês. Por que pecamos? Por que caímos sempre no mesmo pecado? Por que estamos tão fracos? Gostamos desse pecado? A ideia que Jesus ensina com o “vigiai” é de um guarda vigilante, totalmente atento ao que está acontecendo. Isso é vigiar. DICA 5: SERÁ QUE DEUS FARÁ A PARTE DELE? Pode até parecer que essa pergunta é absurda, mas muitas pessoas desconfiam se Deus realmente está agindo a favor delas. Aqui precisamos exercer a fé e as práticas espirituais. Jesus mandou orarmos. Isso pressupõe fé e relacionamento com o Deus que age nos ajudando. A palavra nos revela com detalhes a ação de Deus frente a tentações: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” (1 Coríntios 10.13). Observe que Deus limita a força e o poder das tentações adequando-os ao que podemos suportar e vencer e, além disso, nos ajuda. DICA 6: DÊ O PRIMEIRO PASSO Muitas pessoas estão muito machucadas por causa das guerras que vêm travando com suas tentações há muitos anos. Algumas chegam até a desistir. Porém, Deus nos chama a sermos santos. E isso significa que devemos levantar a cabeça e nos levantar contra qualquer coisa que fira nossa santidade. Dê o primeiro passo. Vença sua fraqueza hoje, depois a vença amanhã e depois de amanhã também, e assim por diante. Um dia de cada vez, uma batalha de cada vez. Dê o primeiro passo, comece a vigiar e a orar mais. Tome atitudes concretas diante da tentação que te aflige como se você fosse um soldado diante de um inimigo que quer te machucar e tirar sua vida. DICA 7: NÃO DESISTA SE PERDER UMA BATALHA A maioria das pessoas têm recaídas diante de suas fraquezas. Talvez por descuido ou por outro motivo. Se acontecer de você cair diante de uma batalha, não hesite em comparecer perante Deus e buscar o perdão Dele (1 João 1.9). Deus está vendo seu empenho, Ele sabe como tem se esforçado nessa guerra. Peça perdão, levante a cabeça e entre novamente na guerra, mas agora mais revigorado e mais experiente para não mais cair nas mesmas artimanhas do DIABO.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Diante das tribulações e sofrimentos os cristãos precisam ter três princípios espirituais. Primeira lei espiritual: “Tudo coopera para o bem dos que amam a Deus”. Quando você luta contra a tribulação você não vai desanimar nem se afastar de Deus (Rom 8, 28s). Segundo o propósito de Deus as coisas acontecem em minha vida, não segundo os meus planos e meu querer. É preciso esperar no Senhor, esperar com “esperança”, com confiança. Muitos esperam desconfiando do Senhor e essa não é a maneira certa. Se nós somos pessoas de fé, mesmo que pareça difícil, acreditamos que Deus cuida de nós. Não há problema que possa ser maior que o Todo-poderoso. Aos olhos do Senhor nós fomos feitos sem defeito, sem manchas, bonitos. “Tudo coopera para o bem de quem ama a Deus” (II Cor, 4 – 16-18). Cristão não desfalece, não perde o ânimo. Quando vivemos muitas pressões o nosso homem exterior não aguenta tanta pressão, mas se estamos bem interiormente, mesmo na dor, aguentamos. O nosso interior não pode ser cheio de coisas velhas, de ressentimentos. Mas, deve ser repleto do Espírito Santo. Não durma guardando ressentimento de alguém, mas ore por quem o feriu e seu coração será livre. Segunda lei espiritual: “Nossa tribulação é momentânea e ligeira”. Os sofrimentos, por mais duros que sejam, vão passar. Se você quer receber a glória de Deus, saiba que Ele o está adestrando para você suportar. Quando você sair de um sofrimento você sairá bem melhor, Deus lhe dará o melhor se aguentar com fé. Se você quer receber a glória de Deus, saiba que Ele o está adestrando para você aguentar. Terceira lei espiritual: “Nos gloriamos das tribulações”, Paulo dizia que se via cheio de glória até na tribulação. Nós podemos ver de duas formas: “Ver problema onde tem bênção” ou “Ver bênção onde tem problema”. Que tipo de pessoa você é? Benditas sejam as provações, cada tribulação nos vale muito a pena, pois através dela o Altíssimo nos mostra o que Ele quer para nós. O poder de Deus nos liberta do homem velho que exige sempre os seus direitos. É bom ter pessoas que digam que nos amam, mas só nos ajudam a crescer pessoas que pegam em nosso pé, que quebram o nosso orgulho. Ajudamos mais quando fazemos o outro a sair de si e dando o melhor do que apontando seus defeitos. Quem se reveste da glória de Deus na tribulação consegue superar as dificuldades. Até as pessoas ao seu redor vão ficar felizes, verão o seu testemunho. Abraão foi um homem de fé e não vacilou, ele estava convencido de que Deus é fiel. Esteja convencido de que o Senhor é fiel e poderoso para cumprir o que prometeu. Ele nos deu Suas promessas, tem muita coisa boa para mostrar, mas Ele se revela por meio dos sofrimentos, por isso não amaldiçoe seus problemas, pois não há dificuldade e perseguição que Deus não possa reverter em bênção. Dê oportunidade para o Todo-poderoso abençoá-lo hoje, diante do problema não olhe para a sua fraqueza, mas para a grandeza de Deus. O único que vai permanecer é o Deus fiel e poderoso! Agarre-se nesta palavra que o Senhor lhe deu hoje. Deus é fiel e poderoso e levará até o fim a obra que Ele começou.
Geralmente, aquilo que possui uma grande aceitação popular desperta interesse. Não é à toa que as listas de músicas mais ouvidas, vídeos mais assistidos ou sites mais acessados fazem sucesso há muito tempo. As pessoas partem do princípio que se todo mundo está ouvindo, assistindo ou acessando, é porque deve ser bom, necessário ou no mínimo, interessante. Porém, a realidade é decepcionante, pois, na maioria das vezes, precisamos garimpar muito para então, conseguirmos encontrar algo que seja verdadeiramente útil. Até mesmo o comércio já entendeu a forte inclinação que temos em ser influenciados pela maioria. Tanto é, que um dos principais argumentos na hora de realizar uma venda é dizer ao cliente: “Esta é a última tendência, está todo mundo usando”. Pronto, isto é o suficiente para que muitas pessoas mordam a isca e comprem o que não poderiam ou o que não era prioridade só porque não foram capazes de raciocinar se aquele produto era tão importante assim ou se havia mesmo a necessidade de adquiri-lo naquele momento. Já no campo profissional, podemos perceber muitas pessoas que já foram tão focadas e comprometidas com seus objetivos, também estão caindo naquilo que chamo de “Armadilha do Todo Mundo”. Com o passar do tempo, os excelentes vão se tornando comuns (dispensáveis) e os dedicados em desleixados, pois, convivendo e observando a preguiçosa e acomodada rotina da maioria, perdem o diferencial e passam a também tolerar baixos padrões profissionais e pessoais como os dos que estão ao seu redor. Deus criou o ser humano com a maravilhosa capacidade de raciocinar para que ele seja livre, pense por si, viva pela fé inteligente e influencie positivamente o mundo ao seu redor. Mas, se tivermos preguiça para pensar, iremos sofrer desnecessariamente, perderemos centenas de oportunidades na vida e seremos facilmente manipulados pelos sentimentos e desejos carnais, ou mesmo por alguém que agirá de má fé. Quantas jovens que estavam guardando a pureza, acabaram se entregando sexualmente ao namoradinho que insistia dizendo: “O que tem demais? Todo mundo faz!”? Quantos iniciaram no vício da maconha ou em qualquer outra droga quando aquele colega de trabalho ou escola ofereceu: “Deixa de ser bobo, todo mundo já experimentou”? Muito mais que personalidade; devemos ter integridade. Algo que em certo momento faltou a Israel, uma nação que foi privilegiada por ter o próprio Deus como seu governante, mas, que ao voltar seus olhos para o verde quintal do vizinho, já não se via como tão especial assim, mas como uma estranha entre as tantas nações pagãs em sua volta, afinal, todo mundo tinha um rei, só Israel que não. (1 Samuel 8.4-6) Por não saberem discernir o real valor das coisas, não é difícil encontrarmos jovens que nasceram em berço evangélico que acreditam não estar aproveitando a vida como deveriam, só por que não fazem o que todos os outros jovens de sua idade fazem. O que eles ainda não perceberam é que estão caindo feito patinhos na ardilosa armadilha que satanás tem usado para induzi-los a fazerem tudo o que ele deseja. O interessante é que no salmo 91 encontramos a promessa de livramento que na hora do desespero todo mundo gostaria de alcançar, mas que apenas aqueles que permanecem fiéis alcançam: “Tu não serás atingido”. É como se o próprio Deus dissesse: “pode até acontecer com o resto do mundo, mas não vai acontecer com você porque EU te protegerei.” Amigo(a), o Senhor Jesus nos chamou para resplandecermos como luzeiros, o Todo Poderoso quer fazer a diferença em nossa vida para que nos tornemos referência Dele para um mundo perdido que caminha nas trevas. Mas se quisermos progredir, devemos dar passos que nos deixe mais próximos do nosso objetivo e não contrário. Seguir a boiada, com certeza é uma das melhores receitas para o fracasso.
A cada dia que se passa situações difíceis tem alcançado a muitos. E como agir diante de tantos problemas, doenças, mazelas, injustiças e sofrimento? Meditando em Salmos 38 podemos ver a reação de Davi num momento de dor e desprezo. Em primeiro lugar ele é humilde para reconhecer seus erros, e não atribui a ninguém a culpa da sua dor: “O meu corpo todo está enfermo por causa das minhas maldades”. Além da dor no corpo, sentia a dor do desprezo: “por causa das minhas feridas, os meus amigos não chegam perto de mim, e até a minha família se afasta”. Davi muitas vezes foi ameaçado de morte e perseguido pelo rei Saul e mais tarde pelo próprio filho Absalão, e alguns se aproximavam fingindo ser amigo para na hora certa dar o golpe, mas Deus sempre o protegeu, e ao invés de atacar (por ser injustiçado) preferiu fugir. “Os que me querem ferir ameaçam me desgraçar e não param de fazer planos contra mim. Porém eu finjo que sou surdo e não ouço; eu me faço de mudo e não falo;” Só quem conhece e confia plenamente em Deus age assim. Davi sabia que às vezes é necessário calar diante de certas circunstâncias, em outro Salmo, ele orou ao Senhor: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141:3). Este foi o conselho do profeta Miqueias: “Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca” (Mq 7:5). E Cristo diante das acusações dos Seus inimigos, “guardou silêncio”, “nada respondeu” (Mt 26:63; Mc 15:5), vindo os governantes a se admirar sobremaneira. E sabiamente disse o rei Salomão que há “tempo de ficar calado e tempo de falar” (Ec. 3:7). Não foi o que fez também o bispo Macedo diante de tantas acusações e injustiças? O instinto humano sempre quer falar, se defender, mas assim foge da confiança em Deus, pois é Ele quem nos justifica. Mais adiante no versículo 15 Davi diz: “apesar disso, eu ponho a minha esperança em ti, ó Senhor; tu Senhor meu Deus, me responderás”. Além de por sua esperança em Deus, ele pedia ajuda e apresentava a Ele sua indignação, porque somente o Senhor podia ajudá-lo. “Pois estou quase caindo, e o meu sofrimento não acaba mais. Eu confesso as minhas maldades e os meus pecados, pois me deixam muito aflito. No entanto, os meus inimigos estão fortes e com saúde, e há muita gente que me odeia sem motivo. Aqueles que pagam o bem com o mal estão contra mim porque procuro fazer o bem”. Quantas pessoas nos odeiam, e odeiam a Universal sem nos conhecer, simplesmente por fazermos o bem, quantas vidas restauradas, quantas famílias unidas, viciados largando seus vícios, prostitutas deixando a prostituição, tanto bem à sociedade que faz economizar milhões nos cofres públicos e ainda assim muitos insistem em nos difamar, criticar e atacar. Mas a nossa esperança está no Senhor e é Ele que nos defende! Na fé, Beatriz Lima

sábado, 20 de setembro de 2014

Alguns problemas fazem parte da vida, mas outros foram causados pelos nossos erros. Certa vez um desses problemas veio na forma de uma tempestade sobre o barco, em que a causa dela estava: a desobediência de Jonas. “Fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono” (Jn 1.4,5). Enquanto os marinheiros clamavam e lançavam cargas no mar, a causa da tempestade dormia. Essa cena parece um retrato da vida de muitas pessoas hoje. Elas clamam, não a qualquer deus, mas ao Deus verdadeiro, se esforçam, gastam tempo mas deixam a desobediência dormir no porão da alma. Agem em várias esferas, mas não vão na raiz do problema e por isso o problema continua dando frutos. Fazem a oração parecer sem poder porque não a acompanharam de obediência. Muitas pessoas, por exemplo, oram por paz na família, mas não têm atitudes pacíficas. Pedem a Deus que os cônjuges sejam amorosos; no entanto, elas mesmas não andam em amor. Existe momentos que a tempestade não cessa com a oração, mas sim com a correção da postura. A Palavra de Deus diz que os marinheiros: “levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria” (Jn 1.15). Quando estes descobriram que a causa era Jonas não perderam tempo e o lançaram ao mar. Ouso dizer que se eles, depois de saber o motivo, tentam resolver orando, remando ou esperando, o barco teria sido quebrado pela tempestade. Não deixe o barco da sua vida quebrar quando você já sabe o que deve fazer. Não tente de outra forma, lance a desobediência fora da sua vida. Pare de colocar a culpa nos outros, assuma sua responsabilidade. Os frutos desse tipo de problema só acabarão quando a raiz do erro for arrancada pelo arrependimento.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

APÓS A MORTE SOMOS SEPARADOS – V.26 Jesus nos ensinou que após a morte, é colocado um grande abismo que separa os salvos dos condenados e que não haverá mais volta e ninguém mais poderá mudar de lugar. Portanto, a morte define onde cada pessoa viverá a sua eternidade. Mas tem muitos acreditando que mesmo depois da morte, ainda que enfrentem algum “sofrimento purificador”, acabará indo para “um lugar melhor” e que Deus dará sempre um “jeitinho brasileiro” para quem não quis acreditar ou se preocupar com a questão da morte. Deus nos ama tanto que não deseja ver ninguém sendo condenado ou enganado por doutrinas humanas e por isso hoje Ele está te alertando e te chamando para tomar a decisão mais importante da sua vida: Entregar a sua vida a Jesus! Só Jesus pode nos separar para Ele (Mateus 25:31-32 e 46)!
O QUE ACONTECE APÓS A MORTE? Lucas 16:19-31 Nesses últimos dias, o mundo inteiro tem se voltado para essa questão da morte, buscando resposta para uma das mais desafiadoras perguntas da humanidade: Existe vida após a morte? O que acontece depois da morte? Para os materialistas, o homem é só matéria, então após a morte não acontece mais nada. Para os ateus, que não acreditam na existência de um Deus que criou todas as coisas, a morte é o fim da existência, o fim da linha. Para as religiões, a morte é o ponto doutrinário de maior divergência. E para você, o que significa a morte? Como você vê a morte? O que você acha que acontece depois da morte? No cristianismo, a morte é um desafio de fé e confiança em Deus. Jesus nos contou a “Parábola do Rico e Lázaro” para nos ensinar sobre esse tema.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho, Ele deu aos meus pés a ligeireza das corças e me firmou nas minhas alturas. (Salmos 18.33) De repente você deve estar pensando, “minhas alturas”? O que isso quer dizer e o que devo fazer para chegar lá? Normalmente, num lugar alto você vai encontrar-se só, e mais, um lugar alto é onde muitos não vão querer acompanhá-lo. Já esteve em situações onde nem você e nem ninguém entendeu o porquê? O rei Davi estava enfrentando situações difíceis, onde se podia ver escassez, injustiça e a maldade no meio do seu povo. Mas quando pensamos em alturas, a verdade é que poucas pessoas querem subir a esses lugares altos, porque requer riscos, perigos, renuncias, pensamos nas quedas, acidentes e etc. Então pensamos: eu não posso arriscar-me, não quero ir mais longe, estou indo em direção errada. O que nos chama a atenção é que Davi menciona a uma corça e não o veado. A corça é a fêmea do veado e uma das características da corça é a sua capacidade de liderança, com base na sua experiência é respeitada pelos mais jovens. Porém, a característica mais importante a que se refere o rei Davi, são as patas, as suas patas são tão hábeis que podem chegar a lugares impossíveis de escalar um ser humano. Há momentos que perguntamos o que Deus está fazendo, claro que com respeito e reverência. Ás vezes, não é evidente para nós o que está acontecendo, especialmente se estamos enfrentando momentos difíceis ou estamos sozinhos por muito tempo, de repente estamos passando por uma injustiça e apenas podemos seguir em frente. Este salmo de Davi, no entanto, diz que Deus é um Deus soberano, onipotente, que tem tudo sob controle, ainda que não entendemos certas coisas. Só precisamos estar quietos e cientes que Ele está trabalhando, ainda que aparentemente esteja em silêncio. Ele é quem diz ser, mantém e cumpre as Suas promessas, mesmo que não podemos vê-lo, Ele está sentado no Seu trono e tudo está sob controle. Medite nisso: “O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. (Habacuque 3.19) Deus quer que os Seus servos venham andar ou estar a grande altura, onde Ele mesmo está. E a única maneira de chegar lá é através das lutas e da dor, porém, se podemos confiar e descansar n'Ele, chegaremos onde Ele quer. Deus deu para cada servo Seu, pés espirituais que se adaptam perfeitamente à vida em sua presença e conforme ao Seu propósito. Todos nós somos chamados para chegar ao cume da montanha da vida, mas, será que estamos dispostos a renunciar o conforto das terras baixas?

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Existem momentos na vida em que parece que você está se afogando no seco. Já passou por alguma fase assim? É como se o ar faltasse, se a pressão em cima de você fosse maior do que é capaz de suportar, como se estivesse afundando rumo a profundezas escuras da sua alma. Debater-se não adianta. O grito é abafado e parece que a voz não sai. A palavra que melhor define esses momentos é aflição. É muito significativo que o dicionário liste como sinônimos de aflição justamente os termos “tribulação” e “tormento”, que têm, ambos, grande relevância bíblica. Dá para compreender quão angustiante é esse estado de ânimo perturbado quando percebemos em que circunstâncias as Escrituras utilizam essas duas palavras. Tribulação é exatamente o vocábulo utilizado para designar o período escatológico que antecede a segunda vinda de Cristo. Será a época de maior sofrimento na história da humanidade. “Nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.21-22). Como os dois termos são sinônimos, a famosa expressão escatológica poderia ser substituída de “grande tribulação” por “grande aflição”. Já tormento é a palavra utilizada para falar do estado de sofrimento que as pessoas vivenciam no inferno, como no relato de Jesus sobre o rico e Lázaro: “No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio” (Lc 16.23). Assim, podemos dizer que, biblicamente, uma pessoa aflita é a que está vivenciando os maiores estágios possíveis de sofrimento: Aflição é o que o povo de Israel enfrentou quando teve de suportar a escravidão no Egito. “Viste a aflição de nossos pais no Egito, e lhes ouviste o clamor junto ao mar Vermelho” (Ne 9.9). Aflição também é o que experimentou Jó, o homem que perdeu todos os filhos, os bens e a saúde: “Agora, dentro de mim se me derrama a alma; os dias da aflição se apoderaram de mim” (Jó 30.16). No original em hebraico, inclusive, a palavra usada nessas duas passagens é exatamente a mesma, ‛ŏnı̂y. Será que você está passando por um momento de aflição? A sensação é a de estar se afogando no seco, debaixo de muita pressão, envolto em escuridão? Parece que ninguém ouve seu clamor por socorro? Você não sabe mais o que fazer, para onde correr, como sair dessa situação? As dores são muitas, as esperanças são poucas, as lágrimas tornaram-se companheiras inseparáveis? Então permita-me mostrar o que a Bíblia diz a quem está passando por aflições. aflicao2Primeiro, é importante compreender por que Deus permite que sejamos afligidos. O Pai não é sádico. Tampouco nos odeia. Também não está alheio a nós. Muito pelo contrário: se sabemos que o Senhor é soberano e, ao mesmo tempo, só quer o que é melhor para cada um de nós, devemos sempre compreender que nossa aflição faz parte de um propósito divino mais elevado, que resultará em algo benéfico que na hora não entendemos. Se não fosse assim, ou nossa aflição denunciaria maldade no coração de Deus ou desdém da parte dele pela nossa vida. Mas ambas suposições são incompatíveis com o caráter do Senhor. Logo, devemos entender nossa aflição como a compreendeu o salmista: como algo que, de algum modo, contribui para o nosso crescimento e nossa aproximação de Deus. “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos [...] Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me afligiste” (Sl 119.71,75). Deus é bom e cuida dos que lhe pertencem. Lembra da aflição do povo de Israel no Egito? Por 400 anos aquelas pessoas poderiam supor que o Senhor não estava vendo sua aflição nem ouvindo seu clamor, tampouco ciente de seu sofrimento. É de se imaginar que pensassem isso, afinal, não é o que muitos que estão afligidos pensam em nossos dias? Bem, então veja qual era a realidade dos fatos: “Disse ainda o SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êx 3.7-8). aflicao0A Palavra de Deus nos dá alento e esperança. Assim como o povo de Israel nunca foi ignorado pelo Senhor em sua aflição – que tinha um propósito -, nós, hoje, permanecemos incessantemente debaixo de atenção do Todo-poderoso. E, para os nossos dias, temos uma promessa que traz esperança e revigora os ânimos. Meu irmão, minha irmã, muitas são as suas aflições? Então saiba disto: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra” (Sl 34.19). Se as lutas estão muito fortes, se você se sente como se estivesse se afogando no seco, se está passando por aflições… lembre-se de que Jesus confirmou: “No mundo, passais por aflições…”, mas, mais importante, nunca se esqueça do que ele declarou: “…tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Está passando por aflições? Pois tenha bom ânimo, meu irmão, minha irmã. Nos piores momentos, nunca se esqueça: Jesus venceu o mundo e suas aflições. E, nele, você é herdeiro dessa vitória.
O próprio Jesus responde isso, em João 6.37: “Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei”. Não, Jesus não rejeita aqueles que vão a Ele pela graça. Isso significa que Ele não desiste de nenhum dos seus. E você, meu irmão, se acha que o Cordeiro de Deus que veio justamente para tirar os pecados do mundo desistiu de você por causa dos seus pecados… saiba que essa não é uma verdade. Pense melhor sobre isso. Mas não pense com base na atitude impiedosa de muitos irmãos, que tratam o pecador como lixo. Pense com base na Palavra de Deus, que trata o pecador sempre com o intuito de botá-lo de pé, com perdão e reconciliação, e nunca visando à segregação e ao isolamento. Quem pisa no ferido é o homem: Jesus nunca faz isso. Nunca. O propósito de Jesus ter vindo à terra é exatamente reconciliar a humanidade caída com o Todo-Poderoso. “Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se”, disse Jesus em Lucas 15.7. Isso soa a você como vindo de alguém que está disposto a reter a sua graça e a estabelecer limites para seu perdão?
“É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão, que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude se renova como a águia. O Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor. Não acusa sem cessar nem fica ressentido para sempre; não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniquidades. Pois como os céus se elevam acima da terra, assim é grande o seu amor para com os que o temem; e como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões. Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem; pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó” (Salmos 103.3-5; 8-14)
A vida às vezes pode parecer um túnel longo e escuro. Pode ser que não sabemos o porquê de não encontrarmos a solução de um problema ou alivio para nossa dor. Independentemente da direção que tomamos, não podemos encontrar esperança para nada melhor que nossas circunstâncias atuais. Felizmente, servimos a um Deus que sente a nossa dor e sabe das nossas limitações. O Senhor Jesus mesmo caminhou pelo vale da sombra da morte quando clamou na cruz: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Naquele momento não houve uma voz do céu dizendo “esse é o meu Filho amado”, não veio um anjo para dar-lhe consolo, ao contrário, havia trevas, solidão e muita dor, e não apenas dor no corpo, mas também a dor na sua alma. Porém, seguiu firme até o final. Mesmo que não possamos detectar Sua presença, Deus está agindo em cada detalhe de nossa vida, de nosso problema, de nossa dor, mas temos que confiar no tempo perfeito de Deus e que a resposta chegará, por isso nesse túnel escuro, Ele virá em nosso socorro. Às vezes, quando passamos por momentos difíceis nos perguntamos onde está Deus, mas lembre-se, é durante a prova que o professor fica em silêncio e os seus olhos estão atento a todos e a tudo que está acontecendo. Que Deus o abençoe.