Quando você descobre que a dor que começou como uma dorzinha de nada, insignificante, tempos lá atrás. Mas que evoluiu a ponto de você ter de sair mais cedo do trabalho para ir ao médico. Sim. Você foi ao médico uma vez. Duas vezes. Três vezes. Esse médico lhe receitou remédios. Você os tomou durante alguns dias, mas eles não fizeram efeito em seu corpo. Não combateram a doença que você tem. A dor continua. Seu desânimo aumenta. E você fica sem saber a quem recorrer. De volta ao médico, você relata os sintomas, e ele receita novos remédios. Você os toma de maneira obediente. Só que, em vez de sentir alívio das dores, sente novas dores. Volta ao médico, e ele pede que você pare de tomar os remédios. Ele mesmo os receitou. Agora ele pede para você parar de tomá-los. Os remédios não fazem o efeito desejado. Ao contrário, você sente que os remédios provocam mais dores. Explica ao médico. Ele ignora esse fato ou diz que tais sintomas são decorrentes da doença e não do remédio. Você pensa que o remédio te prejudicou. Ele diz que é a própria doença. Com isso o dinheiro vai embora, e o alívio das dores não vem. Você se entristece. O médico, no entanto, solicita exames sofisticados, caros. E você marca um a um, em dias e horários determinados pelos laboratórios, hospitais ou centros médicos especializados. Com isso você se afasta do serviço várias vezes. “As desculpas” – dizem os chefes -, “são os exames médicos. A doença que ele tem ninguém sabe. Os médicos não sabem. Vai ver que é mentira. Enganação. Mutreta pra não trabalhar”. Seu colega de trabalho lhe diz que tome cuidado com suas ausências porque os chefes estão de olho em você. Comentaram algo e ele ouviu o zunzum que “pretendem te dispensar do serviço. Colocar alguém mais saudável em seu lugar. Que a empresa não é lugar de doentes. Isto e aquilo”. Você se chateia, se desespera, mas nada pode fazer. Você passa horas na sala de espera no aguardo de alguém chamar seu nome para o exame. Chamam um, chamam dois, chamam três, mas não chamam você. O tempo passa. Você olha para o relógio. No centro especializado parece que ninguém se importa com as horas. Ninguém ali tem pressa. Ao contrário, reclamam porque a hora não passa. Pensam que trabalham demais e merecem receber aumento de salário. Você, em vez de aumento de salário, tem medo de ser mandado embora. Ficar sem emprego e doente. Que tristeza! Além de ficar doente ainda pode ficar sem emprego. Enfim, alguém grita seu nome. Você se levanta apressado e entra na sala dos exames. Faz um exame. Dois. Três. Tudo com paciência. Sim. Você é paciente e, por isso mesmo, deve ter paciência. Faz os exames desse laboratório. Aguarda o resultado, marcado para dia tal. Vai a outro local. Faz lá os demais exames. Aguarda o resultado. Dias depois, pega os resultados e comparece ao consultório médico. Ele diz que está tudo certinho. Mas pede que você procure o doutor fulano de tal, especialista em dores do tipo que você tem. Você vai a esse médico pensando: “Por que ele não indicou esse médico logo no início?”. Porque ele precisou ganhar o dinheiro com suas consultas. Médico vive de consultas dos doentes. Se não o atende durante algum tempo, antes de encaminhá-lo a outro médico, fica com a conta bancária vazia. Por sorte (ou azar), o médico te entrega os exames. Você tem oportunidade de ler um a um, embora pouco ou nada entenda do que está escrito. Mas nota que o limite tolerado para homem é 10. Seu exame mostra 10,8. Outro apresenta resultado 99, para um limite tolerado de 100. Se for assim, por que o médico lhe disse que estava tudo certinho? Você se enraivece. De nada adianta se enraivecer. Você fabricará mais doenças. Ainda que não queira. Aí você me pergunta: “Vou procurar quem?”. Eu te respondo: “Deve procurar Deus. Ele, só Ele tem o remédio que você precisa. Não cobra dinheiro algum. Só sua obediência”. Vejamos o que Deus disse a seu servo Moisés: “Disse ele: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que te sara” (Êxodo 15.26). Isso mesmo! Deus é o Senhor que te sara. Ele tem poder de tirar sua doença, tem pode de limpar seu corpo de todos os males. Creia em Deus e clame por sua misericórdia.